ATA DA VIGÉSIMA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DA QUARTA
SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA QUINTA LEGISLATURA, EM 15-10-2012.
Aos quinze dias do mês de outubro do ano de dois mil e doze,
reuniu-se, no Plenário Otávio Rocha do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal
de Porto Alegre. Às quinze horas e dez minutos, foi realizada a chamada,
respondida pelos vereadores Alceu
Brasinha, Beto Moesch, Carlos Todeschini, DJ Cassiá, Dr. Thiago Duarte,
Fernanda Melchionna, Haroldo de Souza, Idenir Cecchim, João Antonio Dib, José
Freitas, Kevin Krieger, Luiz Braz, Márcio Bins Ely, Nelcir Tessaro e Sofia
Cavedon. Constatada a
existência de quórum, o senhor Presidente declarou abertos os trabalhos. Ainda,
durante a Sessão, compareceram os vereadores Adeli
Sell, Airto Ferronato, Elias Vidal, Engenheiro Comassetto, João Bosco Vaz,
Mario Manfro, Mauro Pinheiro, Paulinho Rubem Berta, Pedro Ruas, Sebastião Melo,
Tarciso Flecha Negra, Toni Proença e Waldir Canal. A seguir, foi apregoado o Memorando nº
045/12, de autoria do vereador Beto Moesch, deferido pelo senhor Presidente,
solicitando autorização para representar externamente este Legislativo, hoje,
no “Simpósio Gaúcho das Águas”, no Teatro Dante Barone da Assembleia
Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. Do EXPEDIENTE,
constaram Comunicados do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação do
Ministério da Educação, emitidos no dia treze de setembro do corrente. Após,
foi apregoado Requerimento de autoria do vereador Engenheiro Comassetto, Líder
da Bancada do PT, solicitando, nos termos do artigo 218, º§ 6º, do Regimento,
Licença para Tratamento de Saúde para a vereadora Maria Celeste do dia de hoje
ao dia dezoito de outubro do corrente. Também, foi apregoado Requerimento de
autoria do vereador Engenheiro Comassetto, solicitando Licença para Tratamento
de Saúde no dia onze de outubro do corrente. Durante a Sessão, deixaram de ser
votadas as Atas da Octogésima Nona, Nonagésima e Nonagésima Primeira Sessões
Ordinárias e da Décima Oitava Sessão Extraordinária. Em continuidade, foi
aprovado Requerimento de autoria do vereador Haroldo de Souza, solicitando
alteração na ordem dos trabalhos da presente Sessão, iniciando-se o período de
COMUNICAÇÕES, hoje destinado a assinalar o transcurso da Semana Nacional de Ciência
e Tecnologia, nos termos do Requerimento nº 076/12 (Processo nº 2144/12), de
autoria do vereador Beto Moesch. Compuseram a MESA: o vereador Haroldo de
Souza, 1º Vice-Presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre; e a senhora
Débora Pilla Villela, Coordenadora-Geral do Gabinete de Inovação e Tecnologia –
INOVAPOA. Em COMUNICAÇÕES, pronunciou-se o vereador Beto Moesch, como
proponente. Após, o senhor Presidente concedeu a palavra à senhora Débora Pilla
Villela, que destacou a importância do registro, por este Legislativo, do
transcurso da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, a ocorrer do dia de hoje
ao dia vinte e um de outubro do corrente. Às quinze horas e vinte e oito minutos,
os trabalhos foram regimentalmente suspensos, sendo retomados às quinze horas e
vinte e nove minutos. Em COMUNICAÇÕES, pronunciaram-se a vereadora Sofia Cavedon, em tempo próprio e em
tempo cedido pelo vereador Sebastião Melo, e o vereador Idenir Cecchim. Em
COMUNICAÇÃO DE LÍDER, pronunciaram-se os vereadores Idenir Cecchim, Engenheiro
Comassetto e Nelcir Tessaro. Às dezesseis horas e dois minutos, constatada a
inexistência de quórum, em verificação solicitada pelo vereador Idenir Cecchim,
a senhora Presidenta declarou encerrados os trabalhos, convocando os senhores
vereadores para a Sessão Ordinária da
próxima quarta-feira, à hora regimental. Os trabalhos foram presididos pelo
vereador Haroldo de Souza e pela vereadora Fernanda Melchionna e secretariados
pelo vereador Carlos Todeschini. Do que foi lavrada a presente Ata, que, após
distribuída e aprovada, será assinada pelos senhores 1º Secretário e
Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Haroldo de Souza): Havendo
quórum, estão abertos os trabalhos.
O SR. CARLOS TODESCHINI (1º Secretário): Apregoo Requerimento, de autoria do Ver. Engenheiro Comassetto, que
solicitou Licença para Tratamento de Saúde no dia 11 de outubro de 2012.
Apregoo Requerimento,
de autoria do Ver. Engenheiro Comassetto, que, como Líder da Bancada do PT, nos
termos do art. 218, § 6º, do Regimento desta Casa, requer Licença para
Tratamento de Saúde para a Ver.ª Maria Celeste, de 15 a 18 de outubro de 2012.
Apregoo Memorando nº
45/12, de autoria do Ver. Beto Moesch, que solicita representar esta Casa no dia de hoje, das 8h30min às
18h30min, no Auditório Dante Barone, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do
Sul. O evento será o Simpósio Gaúcho das Águas, organizado pelo Fórum
Democrático de Desenvolvimento Regional da Assembleia Legislativa do Rio Grande
do Sul.
O SR.
PRESIDENTE (Haroldo de Souza): Em votação o Requerimento desta Presidência,
que solicita a inversão da ordem dos trabalhos, para que possamos,
imediatamente, entrar no período de Comunicações. Após, retornamos à ordem
normal. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram.
(Pausa.) APROVADO.
Passamos às
Hoje, este período é
destinado a homenagear a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, de 15 a 21 de
outubro, nos termos do Requerimento nº 076/12, de autoria do Ver. Beto Moesch, Processo nº 2144/12.
Convidamos para
compor a Mesa: a Sra. Débora Pilla Villela, Coordenadora-Geral do Inovapoa.
O
Ver. Beto Moesch, proponente desta homenagem, está com a palavra em
Comunicações.
O SR. BETO MOESCH: Sr. Presidente, Sras.
Vereadoras, Srs. Vereadores, é uma satisfação nós podermos aqui não deixar
passar em branco a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Houve um impasse na
Casa porque o convite saiu como sendo uma proposição da Mesa Diretora, então eu
não sabia se eu falaria ou se falaria a Mesa Diretora, mas, enfim, o importante
é que nós estamos fazendo este registro.
Hoje, nós temos, na
cidade de Porto Alegre, uma Secretaria que justamente cuida deste tema. Está
aqui conosco a sua titular, a Débora Villela, com uma equipe extraordinária do
Inovapoa. A própria PROCEMPA é uma instituição que sempre acompanhou a ciência
e tecnologia aqui no Município de Porto Alegre. Hoje todos nós sabemos que não
há desenvolvimento, não há justiça social, não há sustentabilidade sem ciência
e tecnologia. É por isso que o Ministério de Ciência e Tecnologia promove
eventos no Brasil todo, buscando parceiros, como Prefeituras, como a Câmara
Municipal, para, Ver. Dib, apresentar novas tecnologias, tecnologias ainda não
conquistadas, mas necessárias. Este ano nós temos feito muito em relação ao tema
de resíduos sólidos. Nós promovemos um seminário, em abril, no GBOEX, tratando
justamente sobre resíduos, em virtude da nova política nacional com relação ao
tema. Estamos em parceria com a Prefeitura de Porto Alegre, ainda dependendo do
apoio desta Casa, para promovermos o 1º Fórum Itinerante de Resíduos e Design.
Ou seja, quando nós, Ver. Cecchim, buscamos uma tecnologia, ela necessariamente
não precisa ser aquela tecnologia de ponta, mas a tecnologia acessível. Então,
o próprio artesanato não deixa de ser uma tecnologia, porque, se nós tivermos expertise naquela localidade, esse
artesanato, por exemplo, precisa ser fomentado para que agregue valor econômico
na atividade.
Pegando o exemplo de
ciência e tecnologia em relação a resíduos, num País que possui um artesanato
extraordinário, que possui catadores devidamente organizados, pois se é uma
coisa que nós temos é a organização dos catadores, temos uma economia que
cresce e gera cada vez mais resíduos, é inadmissível, hoje não darmos o
reaproveitamento necessário e proporcional aos resíduos gerados. Vários outros
países já conseguiram fazer isso, até mesmo Portugal, só para dar um exemplo.
Em Portugal, só para ficar num exemplo de um país que é nosso coirmão, eles
estão eliminando o último aterro sanitário do seu país, enquanto nós estamos
tentando transformar lixões em aterros sanitários, Ver.ª Fernanda. Olha a
diferença! Isso só para falar da ciência e tecnologia dos resíduos. E a
biodiversidade como matéria-prima para cosméticos, para remédios. E a ciência e
tecnologia inovadora, como colocar no mercado um computador, mas, depois, essa
mesma sociedade que fabrica, que usa, não sabe o que fazer com os resíduos
daquele computador. Essa é a ciência e tecnologia que nós precisamos fomentar,
sim, sermos criativos, colocarmos no mercado coisas úteis, necessárias,
educativas, de saúde, mas que seja um ciclo sustentável, menos poluente e com
mais promoção na geração dos resíduos.
Obrigado, Ver. Dib. A
nossa mensagem é jamais deixar passar esta Semana crucial para o
desenvolvimento da cidade de Porto Alegre. Obrigado.
(Não revisado pelo
orador.)
O SR. PRESIDENTE (Haroldo de Souza): A Sra. Débora
Pilla Villela, Coordenadora-Geral do Inovapoa, está com a palavra.
A SRA. DÉBORA PILLA VILLELA: Boa-tarde a
todos, eu vou ser breve, não vou falar tanto como o Ver. Beto Moesch, que é
hábil com palavras. Eu trouxe uma leitura, porque não sou tão hábil quanto ele,
porque quero passar a vocês o que a Prefeitura Municipal está fazendo na Semana
Municipal de Ciência e Tecnologia. A Prefeitura Municipal de Porto Alegre,
através do Gabinete de Inovação e Tecnologia, em ação conjunta com a Secretaria
de Coordenação Política, Governança Local e a PROCEMPA, está participando e
organizando a 7ª Semana Municipal de Ciência e Tecnologia. Nós começamos hoje
e, até o dia 21 de outubro, nós teremos diversas atividades: programação de
eventos, oficinas educativas, palestras socioambientais e culturais. Todas
essas atividades serão gratuitas e abertas à população. Então, Porto Alegre promove
essa ação desde 2006 e, a cada ano, implementa e acrescenta mais atividades
pela importância do tema. O evento acontece junto à Semana Nacional de Ciência
e Tecnologia, que, neste ano, tem como tema: Sustentabilidade, erradicação da
pobreza e economia verde, visando a aprofundar os debates em torno dos desafios
sustentáveis e a preservação da biodiversidade do planeta nas suas dimensões
econômicas e sociais, bem como no uso de energias limpas. A iniciativa pretende
mobilizar a população em torno de temas, conceitos e debates que valorizem a
criatividade, a atitude científica e a inovação, com o objetivo de mostrar a
importância da ciência e da tecnologia para promover uma maior qualidade de
vida ao cidadão e avançar no crescimento e desenvolvimento social e sustentável
do Município.
Eu aproveito aqui
para agradecer à Câmara, que aqui nos recebe, à COSMAM, presidida pelo querido
amigo Ver. Beto Moesch, nosso parceiro de bastante tempo na Prefeitura, em
todas a atividades. Nós temos dentro do Inovapoa um eixo só de
sustentabilidade, a gente não trabalha só com tecnologia. E o Ver. Beto Moesch
tem sido nosso parceiro durante todo esse tempo, com diversas atividades,
inclusive com essa que ele comentou sobre a reciclagem tecnológica e a
importância da sua destinação. A Prefeitura tem trabalhado e empreendido com
grandes mudanças inovadoras e tecnológicas, em diversas áreas e em diversas
Pastas. A gente não trabalha a inovação apenas no Gabinete de Inovação e
Tecnologia. Isso é importante ser dito, porque não é só dentro do nosso
Gabinete; existe inovação dentro de toda a Prefeitura Municipal. A PROCEMPA tem
tornado a Cidade mais inteligente e digital. E nós, do Inovapoa, temos avançado
muito no que diz respeito às políticas públicas de incentivo ao desenvolvimento
científico e tecnológico da Cidade, com projetos e estudos que possibilitem
mais qualidade de vida, emprego e renda. Dentre esses programas - vou falar,
brevemente-, estão: as bolsas de estudo do Programa Unipoa, para estudantes da
área de tecnologia; o Porto Alegre Startups, que visa a micro e pequenos
empreendedores, com estímulo a essas atividades; o Programa de Reciclagem
Tecnológica e o Banco de Ideias e Projetos. Agora, em fase final, que em breve
estará aqui nesta Casa, a minuta da Lei de Inovação Municipal. A minuta visa a
estabelecer as medidas de incentivo e apoio à inovação e à pesquisa científica
e tecnológica no ambiente empresarial, acadêmico e social.
Eu destaco aqui, por
último e para finalizar, um dos projetos do Inovapoa de 2011, muito importante,
que foi a instituição do Ano da Inovação Landell de Moura - inclusive tivemos o
apoio de alguns Vereadores, como o Ver. Nedel, que não está aqui, mas foi um
Vereador que nos apoiou -, no âmbito da Ciência, Inovação e Tecnologia, a fim
de eternizar o reconhecimento da vida e da obra deste inventor, pioneiro das
telecomunicações, precursor do rádio, da televisão, teletipo e de outras
fantásticas descobertas tecnológicas. Mais de 60 eventos ocorreram no ano
passado, atividades lúdicas e culturais que foram desenvolvidas ao longo do
ano, o que tornou, por Lei, o padre cientista patrono da Semana de Ciência e
Tecnologia. Landell, neste ano, entrou para o Livro dos Heróis da Pátria. Foi
um movimento que se engrandeceu muito ao longo do ano, e que visa, exatamente,
a valorizar as atividades de um padre cientista, àquela época, que não foram
devidamente realizadas. Por fim, lembro todos que Porto Alegre é o primeiro
Município a ter uma Lei municipal com o objetivo de fomentar a popularização em
âmbito escolar, promovendo ações para a formação escolar de jovens e
adolescentes.
Agradeço a atenção de
todos vocês e reitero o meu convite para participarem das atividades da Semana
de Inovação e Tecnologia, que a Prefeitura está realizando nesta semana.
Obrigada a todos.
(Não revisado pela
oradora.)
O SR. PRESIDENTE (Haroldo de Souza):
Parabenizamos, mais uma vez, a Srª. Débora Pilla Villela e damos por encerrada
a presente homenagem. Estão suspensos os trabalhos para as despedidas.
(Suspendem-se os
trabalhos às 15h28min.)
O SR. PRESIDENTE (Haroldo de Souza – às 15h29min): Estão reabertos os trabalhos.
A Ver. Sofia
Cavedon está com a palavra em Comunicações, e depois prossegue, por cedência de
tempo do Ver. Sebastião Melo.
A SRA. SOFIA CAVEDON: Boa-tarde a todos,
Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores, Ver. Haroldo de Souza, eu quero fazer o
registro iniciando a homenagem ao Dia do Professor, dia 15 de outubro, Ver.
Haroldo, registrando que um dos grandes desafios da Educação, hoje, é
incorporar as novas tecnologias. Eu inicio a nossa homenagem aos professores
fazendo esse registro que, hoje, os nossos alunos, estudantes, desde o Jardim,
desde os primeiros anos, já convivem, mesmo nas classes populares, com a
Internet, com a instantaneidade, com a imagem, já desenvolvem uma inteligência
imagética, eles já desenvolvem conhecimento lidando, ao mesmo tempo, com várias
páginas, com várias linguagens, e entram em uma escola obsoleta, anacrônica,
que não conseguiu incorporar esse novo tempo de produção do conhecimento, de
construção da relação com o conhecimento. Eu considero esse um dos grandes
desafios da vida profissional dos professores, não porque eles tenham muita
resistência e sejam de uma outra geração, porque novas gerações de professores
estão chegando às escolas. A universidade é que não atualizou a sua formação. A
universidade não consegue trabalhar a transversalidade, não consegue trabalhar
o conhecimento integrado a partir da realidade, não consegue fazer a formação
dos professores ser vinculada à prática. Hoje pela manhã, eu escutava a
entrevista da professora Léa Fagundes, que tem 80 anos e trabalha com a
computação, que foi precursora do uso do computador em sala de aula. Ela
lembrava que um dos problemas da Educação ocorre quando os professores se
formavam no Magistério, nos Institutos de Educação, formavam-se para um outro
tempo, é verdade, para o tempo da Revolução Industrial, não para o tempo da
pós-modernidade, da tecnologia ou da era do conhecimento, como queiram chamar,
mas se formavam de forma competente, porque era uma formação vinculada à
prática. Eu fiz Magistério e todos que fizeram vão lembrar que nós aprendíamos
a construir o número, o conceito de tempo, e fazíamos, na prática, os
materiais, os instrumentos.
A formação dos
professores foi competente em determinado período, mas perdeu esse tempo; hoje
ela é muito teórica ainda, com uma teoria ainda muito seriada, muito
fragmentada, enclausurada nas disciplinas. Quando chega na vida real, o
primeiro grande êxito que o professor tem que ter é o de fazer com que o aluno
queira aprender.
Veja que é diferente
do médico, Ver. Mario Manfro, porque quando o paciente chega, ele quer ouvir o
médico, ele chega buscando o profissional, ele chega ansioso - é verdade que,
muitas vezes, ele não vai adotar os procedimentos ensinados pelo médico. Mas o
aluno chega à escola para viver a sua vida, ser desafiado a querer construir
conhecimento, a produzir, a pensar - esse é o primeiro grande desafio dos
professores. E se o aluno vem dessa construção de conhecimento que eu falava
antes, de uma vida vinculada à tecnologia... E não pensem que eu estou falando
dos alunos de classe média, porque eu chego na periferia, como cheguei na Vila
Bom Jesus, ontem à tarde, e as crianças me dizem: Ah, ela está com um tablet! Deixa que eu fotografe, deixa
que eu posto. As crianças da Vila Bom Jesus sabem o que é um tablet, sabem o que é um computador, têm
Facebook.
Eu quero fazer aqui
uma homenagem ao Ariel, que é um jovem de 18 anos, cadeirante, com deficiência,
que teve que sair da escola porque não se adaptou, porque fala mal, e que disse
para mim: “Eu tenho Facebook”. Ele fez até o segundo ano, e nós estamos
trabalhando com o retorno dele à escola. Ou seja, na periferia, as crianças e
os adolescentes já estão no Facebook. Vejo que a Sandra, o Rochinha e o Ramiro
sabem do que nós estamos falando.
E o professor e a
professora, quando chegam na escola, precisam produzir o primeiro grande
sucesso da sua atuação, que é fazer com que o aluno queira aprender. A escola
não consegue, porque a partir do momento em que a escola se tornou para todos,
que acolheu o povo em massa - os nossos jovens e as nossas crianças carentes
entraram para a escola -, ela manteve os mesmos recursos ou até perdeu
recursos.
Então, a escola não
consegue incorporar a tecnologia; os professores não conseguem ter tempo para
estudar, para preparar, para se apropriar das tecnologias, porque ele não tem
sequer 25% da carga horária dedicada à preparação. Essa é uma das lutas da
aplicação do piso salarial profissional: o tempo de preparo, o tempo para
estudo. Os professores e professoras, muitas vezes, têm duas ou três jornadas
de trabalho. Não é aqui fazer o choro do professor, mas a gente, enquanto
sociedade, tem que deixar de ser hipócrita. A sociedade, os economistas, os
psicólogos, os jornalistas escrevem sobre educação, todos escrevem artigos
sobre educação, Ver.ª Fernanda, e todos esses analistas chegam à seguinte
conclusão: falta avaliação na escola. A escola não é boa porque não se avalia.
Não se responsabiliza o professor, não se tem meta, não se tem avaliação, não
se responsabiliza o aluno, não se responsabiliza o pai, não se reprova mais;
então, se chega à conclusão de que o que falta sobre o professor e o aluno é
controle, o que é um grande equívoco; o que falta para o professor e o aluno é
investimento. O professor tinha que ter 50% de tempo em sala de aula, 50% de
tempo para refletir a sua prática, para dar conta da velocidade da
transformação, porque exatamente esse anacronismo em relação ao tempo, à imagem
e à forma do aluno construir conhecimento produz um outro fenômeno, que é o
fenômeno que oprime os professores: a indisciplina; a indisciplina que vira
violência. Não é só a convivência com a violência, mas são aqueles alunos
pedindo, querendo um outro diálogo, querendo encontrar, na escola, sentido para
a sua vida. Não encontrando esse espaço, ou encontrando adultos que não sabem
transformar esse espaço, encontrando adultos que não têm estrutura para fazer
essa escola estar à frente do tempo e do conhecimento, a resposta, a reação dos
alunos é a indisciplina. E, da indisciplina, pela sua identidade com grupos,
com gangues, com drogas, etc., vem a violência, que entra na escola, o que é um
outro drama vivido pelos professores hoje em dia. E mesmo acuados pelo medo,
pela impotência, pelos testes, pelo IDEB, pelas análises estão os professores
resistindo e construindo conhecimento, construindo vidas, humanizando.
Por isso, dia 15 é um
dia de nós assumirmos a grande responsabilidade com a educação brasileira, que fará
a sua 2ª Conferência Nacional em 2014. A 1ª Conferência já gerou um movimento
muito importante no Congresso Nacional: a aprovação de 10% do PIB para a
educação brasileira. Dos 4 vírgula alguma coisa que temos hoje, a meta, em 10
anos, é alcançarmos 10% do PIB. E 10% do PIB tem que significar, sim,
professores mais bem pagos, mas, principalmente, professores com tempo, Prof.
Caetano, com tempo para fazer a sua formação, com ano sabático; de tantos em
tantos anos, seis meses, um ano para fazer curso de especialização, ou nós
estamos brincando de dizer que educação é prioridade. Então, pensar a educação
noutro nível, noutro patamar nos dará condições de exigir dos professores.
Hoje, dia 15 de
outubro, o nosso abraço, o nosso carinho, o nosso conforto, o nosso colo e a
nossa clara determinação de continuar lutando por essa área importante para
todos, mas onde hoje um profissional é massacrado, o professor. Muito obrigada.
(Não revisado pela
oradora.)
O SR. PRESIDENTE (Haroldo de Souza): O Ver. Tarciso
Flecha Negra está com a palavra em Comunicações. (Pausa.) Ausente. O Ver. Toni
Proença está com a palavra em Comunicações. (Pausa.) Desiste. O Ver. Idenir
Cecchim está com a palavra em Comunicações.
(A Ver.ª Fernanda
Melchionna assume a presidência dos trabalhos.)
O SR. IDENIR CECCHIM: Sra. Presidente,
Sras. Vereadoras, Srs. Vereadores; na semana passada, eu ocupei um espaço para
pedir algumas informações sobre os outdoors
que estão espalhados nas praças. Eu vi outdoor
na Praça da Encol, Ver. Beto Moesch, vi outdoor
no Parcão. Eu acho que isso é um deboche da Cidade! Isso é um deboche da
Cidade! Escutei, no final de semana, a entrevista do Procurador-Geral dando
conta de que vai ser publicado um decreto sobre outdoors em Porto Alegre. Além da falta de respeito deles – da
SMAM, do Executivo como um todo; o Prefeito não está sabendo disso, certamente.
Existe um Projeto aqui nesta Câmara de minha autoria, mas eles nem sequer
olharam ou querem saber o que está dizendo.
O Sr. Beto Moesch: V. Exa. permite um
aparte? (Assentimento do orador.) É importante o que V. Exa. está colocando. Eu
já representei ao Ministério Público sobre essa irregularidade. Salta aos olhos
colocar outdoors em parques, o que é
expressamente proibido por lei, fora outros problemas que nós estamos
enfrentando com relação a esse tema da publicidade ao ar livre. Parabéns pela
sua posição, Vereador!
O SR. IDENIR CECCHIM: Obrigado, Vereador.
O Sr. João Antonio Dib: V. Exa. permite um
aparte? (Assentimento do orador.) Nobre Vereador, eu gostaria de chamar a
atenção de que os outdoors citados –
no Parcão e na Praça – não se referem à matéria publicitária, e sim à matéria
institucional, é coisa da Educação e da Cultura.
O SR. IDENIR CECCHIM: Com todo o respeito
que tenho por V. Exa., João Dib, isso é uma falta de educação, é educar errado!
Não se pode; e, se não pode, muito menos para educar! Eu não concordo com a
SMAM e com quem colocou essas coisas lá.
O Sr. Alceu Brasinha: V. Exa. permite um
aparte? (Assentimento do orador.) Ver. Idenir Cecchim, o senhor tem esse
Projeto. Eu também tinha um Projeto que eu tinha apresentado sobre os outdoors que só mudava o artigo 12. Fui
realmente atrás e, quando eu vi, tinha muita gente revoltada comigo porque
diziam que eu estava querendo tirar o emprego deles. Aí eu estive examinando,
claro que tem várias pessoas que trabalham nesse setor, mas eu tinha feito essa
proposta de mudar o artigo 12. E aí logo vejo V. Exa., que fez esse Projeto;
realmente, é uma situação muito complicada.
O SR. IDENIR CECCHIM: Muito obrigado. O
Projeto quer dar uma regularizada, quer dar uma organizada porque está uma
confusão. Tem outdoor até em escola,
Ver. Tessaro, até em escola tem outdoor!
Então, tem que se dar um jeito. Acho que o Ministério Público faz muito bem em
se meter nisso, mas acho que nós temos que começar a dar exemplo dentro de
casa.
Outra coisa de
praça... Eu já pedi aqui da tribuna e vou fazer, pela segunda vez, na tribuna,
Ver. João Dib. Eu quero saber que trambolho é aquele que estão instalando na
Praça Frederico Arnaldo Ballvé! É uma coisa está lá há dois meses sendo
montada, com concreto, eu não sei o que é, mas está na hora de o Secretário da
SMAM explicar o que é e como é que aquela coisa foi parar lá. Um cidadão lá da
SMAM, um Diretor, me disse que a comunidade estava de acordo! Não, porque eu
faço parte daquela comunidade e não fui consultado. Eu quero saber o que é
aquilo para eu poder passar para os demais Vereadores também, o que é aquilo
que estão fazendo na Praça Frederico Arnaldo Ballvé. Além da balbúrdia que tem
a noite toda naquela praça, fizeram uma iluminação... A SMAM reclama de um
barulhinho do bar, Ver.ª Fernanda, aí a SMAM está lá. Eu quero saber onde anda
a Dona Mafalda e todos da fiscalização da SMAM que não estão fiscalizando uma
praça onde tem 400, 500 apartamentos ao redor e tem gente fazendo esporte às 3,
às 4, às 5 da manhã, fazendo gritaria! E lá não aparece ninguém que cuide de
praça; nem a SMAM, nem a Guarda Municipal, ninguém aparece! Está ao léu, alguém
tem que explicar isso. Presidente, eu solicito continuar a minha fala no
período de Liderança, para poder completá-la.
(Não revisado pelo
orador.)
A SRA. PRESIDENTE (Fernanda Melchionna): O Ver. Idenir Cecchim prossegue a sua manifestação, a partir deste
momento, para uma Comunicação de Líder.
O SR. IDENIR CECCHIM: Obrigado, Presidente.
Então, nós estamos com algumas coisas que nós precisamos botar em dia ou, pelo
menos, explicar. Vá lá que eu não tenha razão de reclamar! Vá lá que aquilo
seja alguma coisa interessante! Mas eu preciso saber, eu tenho obrigação de
saber porque eu preciso explicar para os meus vizinhos. Eu tenho que explicar
para a população de Porto Alegre o que é que estão fazendo, a troco de quê,
quem autorizou, por quanto, como... Eu não sei de nada! Eu espero esta resposta,
senão vou ter que fazer igual ao Ver. Beto Moesch, representar junto ao
Ministério Público. Aí a gente fica sabendo o que está acontecendo nessa dita
Praça Frederico Arnaldo Ballvé.
Está parecendo,
nestes últimos dias, que a Cidade está andando devagar, mas ela continua
andando normal, o trânsito continua normal, as pessoas estão indo para a
escola, a Administração não parou, e a Câmara também não parou. Por isso nós
temos muito assunto para discutir, muitas coisas para esclarecer. Eu não estou
aqui fazendo papel de oposição, estou fazendo papel de Vereador. O Vereador
precisa saber das coisas, seja ele da situação, seja ele da oposição. Então, eu
queria, mais uma vez, saber por que a Vigilância Sanitária, quando sai para
rua, sai com uma arrogância danada, vai fiscalizar restaurantes que estão muito
organizados, que prezam pela limpeza, pela higiene, pela saúde; aí uma tal de
fiscal acha pelo em ovo, literalmente pelo em ovo, não se preocupando com a
venda de pão de queijo na Rua da Praia. Cadê a Vigilância Sanitária, que é
muito valente em restaurantes, em hotéis? Cadê a Vigilância Sanitária para ir
lá olhar quem vende pão de queijo em plena Rua da Praia, esquina com a Rua
Uruguai? Aquilo é uma empresa, não é um vendedor de pão de queijo; é uma empresa
instalada com bastante funcionário, está vendendo na rua. E a Vigilância
Sanitária, cadê? Não aparece, só vai nas boas, só vai na barbada, só vai ao
grande supermercado, que tem que ir; vai aos restaurantes, tem que fazer o seu
trabalho. Agora, a Vigilância Sanitária não está aí para atender interesses da
concorrência. Volto a dizer: não está aí para atender interesses da
concorrência. Ela tem que cumprir com o seu papel de zelar pela saúde da
população, pelo bom manejamento dos alimentos. Agora, tem que fazer o seu
trabalho como um todo. Ela que dê uma olhadinha ali no Centro, que tem muita
coisa que está fora das normas de saúde, e isso ela não faz.
Eu queria pedir ao
Secretário da Saúde, ao Chefe da Vigilância Sanitária do Município: cuide a
saúde de todos, principalmente daqueles que estão trabalhando ali no Centro e
passam na corrida, na saída, no meio do trabalho e comem aqueles alimentos,
muitas vezes assim, jogados! Eu não vejo, não vi e não estou vendo a Vigilância
Sanitária fazer o trabalho que deve fazer. Tem que fazer, tem que cuidar
melhor, e não só ficar pressionando, ameaçando fechar restaurantes, fechar
hotéis. Uma autoridade assim é hitleriana, ameaçadora! Isso não, isso não é
trabalho para a Vigilância Sanitária.
Então, Sra.
Presidente, Srs. Vereadores, era o que eu tinha para comunicar, para cobrar e
para esclarecer, porque eu ainda não fui esclarecido, Ver. Adeli Sell.
Vigilância Sanitária é para cuidar da saúde dos alimentos de todos, não só dos
ricos.
(Não revisado pelo
orador.)
A SRA. PRESIDENTE (Fernanda Melchionna): O Ver. Engenheiro Comassetto está com a palavra para uma Comunicação de
Líder.
O SR. ENGENHEIRO COMASSETTO: Sra.
Presidente, Srs. Vereadores, Sras. Vereadoras, senhoras e senhores; hoje, a
Câmara Municipal teve o prazer de receber o Sr. Prefeito Municipal, que veio
entregar a Peça Orçamentária para 2013. Tivemos a oportunidade de externar
algumas preocupações que temos tido nesta tribuna sempre que se trata do tema
orçamentário. Buscamos, na própria página da Prefeitura, no dia de hoje, 15 de
outubro de 2012, mais precisamente às 11h15min, na página da Secretaria
Municipal da Fazenda, o desempenho da aplicação do Orçamento de 2012 na cidade
de Porto Alegre. O Ver. João Antonio Dib, na própria reunião, rebateu os números,
e eu quero aqui repeti-los, pois, sempre que apresentamos um Orçamento e
construímos uma manchete de que é o maior Orçamento para o investimento da
cidade de Porto Alegre, isso só se torna realidade se, no final do ano do
exercício da aplicação, esse Orçamento se realiza. Até o dia de hoje, às
11h15min, Ver. Adeli Sell – todos os senhores e as senhoras podem consultar,
neste momento, a página da Secretaria da Fazenda –, a Prefeitura, a gestão do
Prefeito José Fortunati conseguiu realizar 32% do Orçamento. Isso significa que
ainda há 68% para ser realizado. Do total dos R$ 817 milhões apresentados para
o ano de 2012, é sugerido, para empenho, mais 52%; agora, entre o empenho e a
realização, há uma grande diferença.
Então, eu venho aqui,
novamente, dizer que o papel dos Vereadores é cobrar a efetiva aplicação de
todos os recursos públicos e de todos os projetos a que se propõe o Governo
Municipal.
Eu sempre trouxe,
nesses oito anos que estamos aqui na Câmara, dado a dado da aplicação do
Orçamento. O Prefeito Fogaça conseguiu realizar, nos seus seis anos de mandato,
38% do Orçamento. No ano passado, o Prefeito Fortunati elevou para 44% do
Orçamento. Agora, até o momento, no dia de hoje, nós temos 32% do Orçamento
realizado. Algumas Secretarias, como a da Saúde, aplicaram, até então, somente
18% do seu Orçamento. E nós sabemos como está a Saúde em Porto Alegre! Nós
temos cobrado aqui o por quê da não realização das Unidades de Pronto
Atendimento da Zona Sul, do Centro, da Zona Leste, Partenon; e da não realização
de alguns postos de saúde, já conquistados no Orçamento Participativo, há mais
de cinco anos, como, por exemplo, o do Cohab/Cavalhada; e a deficiência de
remédios, como hoje de manhã, às 8h, no Posto da Boa Vista, no Extremo-Sul.
Isso é uma realidade, e o nosso papel é discutir, efetivar, cobrar a sua
realização.
Hoje desejamos, na
vinda do Prefeito aqui, que ele tenha êxito na próxima gestão. Mas para haver
êxito, ele precisa qualificar o seu sistema de gestão e o seu secretariado,
porque há algumas obras, como a da SMOV, que foi proposta na Estrada da Boa
Vista, anunciado o seu início para outubro e término em dezembro do ano
passado, que até o momento, não teve 30% das obras realizadas. E as máquinas
sumiram do local! Para onde foram essas máquinas? O que está sendo feito desses
recursos? E o Orçamento apresentado para 2013 é novamente recorde! Mas recorde
dessa maneira não dá! Orçamento no azul; povo no vermelho, não dá! Muito
obrigado.
(Não revisado pelo
orador.)
A SRA. PRESIDENTE (Fernanda Melchionna): O Ver. Nelcir Tessaro está com a palavra para uma Comunicação de Líder.
O SR. NELCIR TESSARO: Sra. Presidente,
Srs. Vereadores, Sras. Vereadoras, público que nos assiste, quero agradecer ao
meu Líder, Ver. Tarciso, pela cedência deste tempo. Já que a nossa TVCâmara
atinge a todo Estado, quero cumprimentar todos nossos 42 Vereadores, cinco
Vice-Prefeitos e três Prefeitos, bem como saudar os 484 Prefeitos de todo o
Brasil que o PSD fez, ocupando o quarto lugar em nosso País. É um grande
crescimento; é um Partido que tem recém um ano de fundação, agora legitimado
pelas urnas; não são lá os Prefeitos, Vereadores que vieram de outros Partidos,
mas os Prefeitos e Vereadores eleitos. Nós queremos é formar uma grande Bancada
na Assembleia Legislativa, na Câmara Federal, nas eleições de 2014, e, assim,
crescermos cada vez mais.
Quero agradecer
também - esta é a primeira oportunidade em que falo - à coligação do nosso
Partido, do PSB, do PSC, do PHS e principalmente do PCdoB, que foi a nossa
coligação na proporcional; à nossa Deputada Manuela, pelo gesto de grandeza; e
agradecer a todos, de todos os Partidos, pela belíssima disputa eleitoral que
tivemos em Porto Alegre.
Falando em Porto
Alegre, eu fico preocupado, porque estou há praticamente um ano solicitando à
EPTC que dê uma olhadinha na expansão da linha T6 - hoje tem seu final próximo
ao Residencial Rubem Berta, que fica exatamente a 150 metros de onde há um
grande condomínio, onde estão instaladas, ao lado do Colégio São Francisco,
1.200 famílias. Aquelas famílias têm que se deslocar por quase 150 metros para
poderem pegar aquele ônibus e seguirem para seu trabalho. Muitos deles
trabalham na região da Av. Protásio Alves, e a linha desce pela Av. Protásio
Alves. Então, o problema, Ver. Tarciso, é que em dias de chuva ou à noite as
pessoas desembarcam dos ônibus e caminham por 150, 200 metros para chegarem até
o residencial. Poderia o terminal da linha do ônibus avançar esses 150 metros,
facilitando a vida dessas 1.200 famílias.
Mais uma vez, estou
pedindo que o Governo, através do seu Líder, Ver. João Antonio Dib, possa
verificar essa situação para minimizar essa dificuldade das pessoas que moram
no Residencial São Francisco, pois ali são 1.200 famílias.
Também quero dizer
que, não sei se houve algum problema na região da Av. Carlos Gomes - houve o
feriado na sexta-feira -, o lixo seco ficou exposto na Av. Carlos Gomes desde
quinta-feira até ontem à noite; ou seja ficou quatro dias acumulando. E quando
acontece qualquer chuva, esse lixo seco, como é leve, passa a circular nas
ruas. Então, que o DMLU possa dar uma atenção, principalmente na Av. Carlos
Gomes, próximo à Av. Nilo Peçanha, onde, hoje de manhã, ainda havia lixo
colocado desde a última quarta-feira à noite. Nós precisamos que seja dada essa
atenção, não importando se é feriado, se é sábado, se é domingo, para facilitar
e organizar a vida de todo cidadão porto-alegrense, que tem que ser mais bem
atendido.
Quanto à inspeção da
Vigilância Sanitária no Centro da Cidade, de que muito bem falou o Ver. Cecchim
aqui, é muito importante, sim, que a gente possa averiguar. Há diversas bancas
no meio da rua, em Porto Alegre, onde pastéis, croquetes e outros alimentos à
venda ficam expostos ao sol, ao pó o dia todo, e o que faz a Vigilância
Sanitária? Nada contra os vendedores, que estão ali ganhando a sua vida,
trabalhando, mas que a Vigilância também olhe a parte central da Cidade, que
está bonita, com o chafariz, o entorno, mas que dê essa atenção para que todo
cidadão possa ser atendido e tenha produtos de boa qualidade.
(Não
revisado pelo orador.)
A SRA. PRESIDENTA (Fernanda Melchionna): O Ver. Waldir Canal está com a palavra em Comunicações. (Pausa.)
Ausente.
Está encerrado o
período de Comunicações.
Solicito
abertura do painel eletrônico, para verificação de quórum, solicitada pelo Ver.
Idenir Cecchim. (Pausa.) (Após o fechamento do painel eletrônico.) Dez
Vereadores presentes. Não há quórum.
Estão
encerrados os trabalhos da presente Sessão.
(Encerra-se a
Sessão às 16h2min.)
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